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A Era Do Caos

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INTRODUÇÃO

No início as Prithmanares, entidades responsáveis pela manutenção da vida em seus respectivos mundos, limitavam-se apenas a cumprir seu papel. Contudo, com o passar do tempo, muitas raças passaram a se destacar em diversos planetas ao se tornarem mais evoluídas que as outras espécies.

Atraídas, as entidades passaram a observar com grande interesse os indivíduos que cada vez mais se sobressaíam, descobrindo que, além de não terem vínculo com as leis às quais elas próprias estavam presas, também eram capazes de utilizar suas energias em união com os elementos a sua volta.

Enxergando ali a possibilidade de usar tais espécies para auxiliar na manutenção de seus planetas, as Prithmanares entraram em contato, ensinando-os a aprimorar suas técnicas. Por muitos anos a experiência foi boa e os resultados empolgavam até mesmo aquelas que não estavam destinadas a ter uma raça dominante em seus mundos.

Contentes com o resultado, elas decidiram permitir a interação entre os povos mais avançados, criando portais fixos que possibilitavam o trânsito de um mundo para outro, no entanto, ao contrário do que esperavam, tal interação resultou em consequências catastróficas.

Dentre todos os mundos que tiveram ligações através de portais criados pelas Prithmanares, quatro foram os que se destacaram nos registros dos mundos antigos.

Kalvríed, reconhecido por sua raça dominante, frágil, porém muito inteligente. Seu povo passivo cultuava a paz, a harmonia e o conhecimento, sendo os que mais avançaram nos estudos da energia e suas mais variadas formas de uso, tais como métodos avançados de cura, transporte e produção, tanto de alimentos quanto de itens.

Yërken, reconhecido por sua raça guerreira e justa. Seus paladinos da justiça procuravam sempre aprimorar seus conhecimentos em batalhas, procurando estarem sempre prontos para lutarem por seu mundo e suas crenças. Seu povo, sempre ativo, valorizava muito as habilidades de combate, a busca constante pelo aperfeiçoamento pessoal e desaprovava o comodismo e conformismo.

Völtenkai, reconhecido por sua raça guerreira e ambiciosa. Seus líderes eram agressivos e acreditavam na conquista pelo poder. Seu povo, acostumado com batalhas, valorizava o conhecimento estratégico, a força física e desprezava a passividade e a inércia.

Árkyna, reconhecido por sua raça de temperamento volátil e interesseira. Formada em sua grande maioria por mercadores e mercenários, seu povo buscava sempre o que achava ser melhor para si. Possuíam grande conhecimento na produção de equipamentos e produtos manufaturados. Em geral se sentiam atraídos pela busca por conhecimento e desenvolvimento das aptidões físicas.

A interação entre estes quatro mundos foi pacífica no início. Um fluxo migratório prometia enriquecer ainda mais a cultura de cada um dos povos, contudo, após um tempo, Völtenkai passou a ver o povo de Kalvríed e seu conhecimento abundante como uma ameaça, além de repudiar a forma pacifista e pouco ativa com que viviam.

Por ordem de seus líderes, os völt, passaram a tratar com hostilidade os kalví (maneira como era chamado o povo de Kalvríed) que haviam imigrado para outros mundos a fim de expandir seus conhecimentos sobre novas raças e as diferentes formas de uso da energia. Em pouco tempo, a raça mais frágil passou a ser aprisionada e obrigada a trabalhar nas produções de Völtenkai, uma vez que possuíam conhecimentos avançados nesta área.

No começo, os outros mundos se mantiveram neutros, apenas observando as atrocidades praticadas com os kalví que não conseguiram retornar a tempo para seu mundo, contudo, Völtenkai passou a se mostrar mais agressivo e ávido pelos conhecimentos do povo pacífico, declarando abertamente uma guerra desigual e injusta. Foram necessárias poucas semanas para que os völt invadissem e dizimassem parte da civilização de Kalvríed.

Decidindo que não tolerariam mais as ações hediondas que vinham observando, Yërken resolveu intervir. Sua raça de guerreiros destemidos e bem preparados conseguiu conter temporariamente o avanço de Völtenkai nos territórios de Kalvríed.

Apesar da pequena vitória, alguns batedores yërk (maneira como eram conhecido o povo de Yërken) descobriram que Kalvríed não era o único mundo na mira do inimigo e que Völtenkai já havia iniciado outras guerras em paralelo, conquistando outros planetas menos desenvolvidos.

Além disso, os árky (povo de Árkyna) que poderiam ser de grande ajuda para conter o avanço da guerra, estavam divididos. Enquanto alguns abominavam os ataques contra os mundos mais fracos, outros enxergavam a batalha com outros olhos, se aliando aos völt

Após alguns meses de aparente paz, Völtenkai retomou os ataques e invasões a Kalvríed, desta vez com mais força e ferocidade. Enquanto diplomatas de Yërken viajava entre os planetas ainda não afetados pela guerra em busca de possíveis aliados, Kalvríed sofria cada vez mais com o massacre promovido pelos völt, somente a união feita entre os habilidosos guerreiros de Yërken, diversos mercenários de Árkyna e a imensa habilidade dos curandeiros de Kalvríed resistiam ao avanço de Völtenkai e seus aliados.

Não bastando o caos e terror que se espalharam por entre os mundos, diversos focos de uma doença misteriosa passaram a surgir, afetando seres de todas as raças, não somente em Kalvríed, mas em todos os planetas ligados a guerra dos mundos antigos.

 

 

 MUNDOS ANTIGOS GLOSSÁRIO:

 

  • MUNDO: Kalvríed
  • RAÇA: Kalví
  • PERSONAGENS: Sohei e Tiëhuí

 

  • MUNDO: Yërken
  • RAÇA: Yërk
  • PERSONAGENS: Tatakam e Takâny

 

  • MUNDO: Völtenkai
  • RAÇA: Völt
  • PERSONAGENS: Diôrý e Völke

 

  • MUNDO: Árkyna
  • RAÇA: Árky
  • PERSONAGENS: Skávy e Kaeny; Rëili, Kinná e Arkan
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Polinari B.A.

Bióloga e escritora. Apaixonada pela natureza, histórias de fantasia, animes e jogos.

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